Inteligência Artificial: hype ou revolução?
Redação DeD Group
18 Jun 2025 • 4 min
Afinal, qual é o verdadeiro poder da IA?
O novo costuma surpreender, empolgar, inspirar e, muitas vezes, desaparecer. Isso se deve, em parte, ao nosso impulso racional que tende ao tradicionalismo, tornando os “hypes” tão atrativos quanto questionáveis.
Na era digital em que vivemos, o hype do momento é a Inteligência Artificial. Cada vez mais presente em diversos setores, ela se consolida como uma ferramenta poderosa para otimização de tarefas, armazenamento inteligente de dados e geração de insights estratégicos.
Mas estamos diante de uma transformação duradoura ou apenas de mais uma tendência passageira?
A IA generativa, por exemplo, vem ganhando popularidade por sua praticidade. Ferramentas como o ChatGPT permitem criar textos, artes e até planejar rotinas pessoais. No ambiente corporativo, ela amplia sua atuação com monitoramento de tarefas, automação de processos e apoio à tomada de decisões, especialmente em sistemas como CRMs, revelando gargalos, oportunidades e ampliando a visão estratégica das empresas.
Estamos presenciando uma revolução ou apenas mais um modismo? A resposta talvez esteja na forma como escolhemos integrar a IA ao nosso cotidiano, e no quanto estamos preparados para lidar com seus impactos.
Segundo um estudo do Boston Consulting Group sobre o uso de IA em empresas norte-americanas, 26% das organizações já utilizam a tecnologia em suas operações. Entre aquelas que estão em fase piloto ou de produção, os ganhos são expressivos: crescimento de até 50% na receita e 40% de retorno sobre o investimento em IA.
Contudo, o estudo faz uma ressalva importante: quando implementada sem clareza de propósito ou com pouco entendimento sobre seu funcionamento, a IA acaba sendo direcionada para tarefas de baixo impacto, gerando pouco ou nenhum valor. Por isso, ainda é erroneamente associada a serviços de baixa complexidade, quando, na realidade, seu maior potencial está na otimização de projetos robustos e estratégicos.
Na prática, seu impacto já é visível em diversas áreas. Um exemplo claro é o atendimento ao cliente, que evoluiu com o uso de chatbots inteligentes, capazes de responder de forma rápida, personalizada e eficiente. Mas o que buscar quando associar IA a valor? Com base na análise de casos bem-sucedidos, é possível destacar três frentes principais:
Se uma solução de IA está sendo aplicada sem embasamento claro, apenas pelo status ou pela pressão de acompanhar tendências, é fundamental questionar: que ganhos reais essa ferramenta tem gerado? Se a resposta for “pouco” ou “nenhum”, é hora de reavaliar a estratégia.
Investimentos em tecnologia devem ser guiados por propósito e resultados concretos, com foco em potencializar entregas e ampliar a capacidade competitiva da organização. Nesse contexto, o potencial transformador da Inteligência Artificial é inegável, mas ele só se realiza plenamente em empresas resilientes, que apostam na inovação e implementam soluções sofisticadas com visão prática, sustentável e de longo prazo.
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